Busca o lugar das coisas e o tempo de cada uma delas. São cartas escritas ao passado, que questionam a ordem e o uso da fotografia e do texto como forma indagadora da memória, pois através das cartas, o passado pode ser revivido e nesse processo, reescrito no presente.
Essa interação, “passado/presente/texto/fotografia”realça a natureza oral das cartas, uma vez que as podemos usar para recriar constantemente novas subjetividades num processo que usa o contador de histórias como mecanismo estabilizador do tempo.
Estas interferências com o tempo de uma forma presente na oralidade das cartas, influenciam a linearidade temporal dos acontecimentos. Criando um novo passado através dos textos o presente perde qualquer sentido, tornando-se um tempo instável. Assim, na esteira de linearidade do tempo convencional, as cartas são um indício físico deixadas pelas histórias.
Pretéritos ilustra uma realidade desprovida de receios verbais. Narradas através de “histórias e estórias fictícias” tratam de acontecimentos, desejos e memórias do cotidiano, fragmentos de um tempo passado oralizados no presente.
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